O gás natural é uma energia de origem fóssil, encontrado em seu estado físico gasoso na natureza, produzida pela decomposição de matéria orgânica no interior da Terra, extraído de rochas porosas, calcárias ou em arenitos no subsolo, podendo estar ou não associado ao petróleo. Por ser de característica inodora e incolor, o gás natural comercializado recebe odorização de enxofre, visando identificação de vazamentos. Formados basicamente por hidrocarbonetos leves, principalmente metano e etano, sua combustão é quase completa e limpa, com baixa emissão de gases poluente. Mas na utilização como combustível veicular, o gás natural é falho quando falamos em performance do motor à combustão.  

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    O principal problema dos veículos quando utilizado esse combustível, sendo eles convertidos durante a vida-série ou já original de fábrica, é o decréscimo de potência ocasionado pela baixa velocidade de queima do mesmo, fazendo assim, que isso se torne um grande empecilho para a maioria das pessoas que pensam em comprar ou converter o carro para GNV. 

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    Com esse problema em mente e após muito estudo, chegamos à conclusão de que esse problema pode ser amenizado ao misturarmos na câmara de combustão os combustíveis GNV e Etanol, a fim de reduzir a perda de potência gerada pelo GNV. Além da mistura dos dois combustíveis, adotamos também a opção de gerar uma turbulência na câmara de combustão, ocasionando maior homogeneidade da mistura ar-combustível, aumentando a velocidade de queima. Assim com a combinação destas duas soluções, a utilização do GNV poderá se tornar mais atraente ao consumidor final e uma iniciativa mais ecológica comparado a combustíveis fósseis.